sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

To viajando, quando voltar eu posto pra dizer como foi.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Visão de uma turista brasileira no Brasil

Ainda não tive como andar muito por esse país tão grande chamado Brasil. Seja por idade, seja por falta de carro, seja por falta de idade de ter um carro (o mais provável). Ou puramente, simplesmente, porque ainda tenho muito tempo para poder realizar satisfatoriamente meu desejo de conhecer do Brasil, do sul ao norte. Mas isso não tira o fato de que já vi alguma coisa e, em se tratando do Nordeste, já vi bastante. Concluo: o Brasil é seco.
O Brasil não é "baianidade nagô", tanto porque nem a Bahia é tão "baianidade nagô" assim. O Brasil não é cidade grande, litoral, pessoas letradas, modelos bonitas, bundas perfeitas. O Brasil não é Oktobber Fest. O Brasil não é o bairro da Liberdade, não é Ibirapuera, não é PROJAC. Muito menos Gisele Bundchen. O Brasil é terra. Muita terra. E pouca terra.Com muito pau-de-arara e com falta de transporte público. São muitos olhos cansados. São muitos quilômetros de extensão a pé. É muito calor, que dá até secura no coração. É muito mar de cana.MUITO mar de cana.Muito gado e pouca carne. Tem muito eucalipto (?). Tem muito sol. Mas também tem muita coragem. E muita recepção.E muito MST. Quem só reclama do Brasil fica tanto tempo no computador que, verdadeiramente, não o conhece. Eu também não conheço, não posso dizer nada.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

01/01/2009 - 00h01
Novas regras de ortografia da língua portuguesa entram em vigor hoje

da Folha Online

A partir desta quinta-feira (1º) os brasileiros devem começar a se acostumar a escrever em português com base nas novas regras de ortografia. A mudança será gradual, e as instituições de ensino fundamental e médio têm até 2012 para se adequar. Porém, não estranhe ao ler as palavras "heroico", "ideia", "feiura" e "assembleia", por exemplo, sem o acento agudo. Também pode causar espanto o uso das palavras "mandachuva" e "paraquedas" sem o hífen e, ao contrário, escrever "micro-ondas" com hífen.


A vida é meio estranha, que nem a gente. Hoje sou formada no ensino médio, quase universitária e nunca tive sérios problemas quanto a gramática. Todavia, hoje foi oficialmente decretado meu atestado novamente de "semi-analfabeta". Claro, deixando a dramaticidade de lado, as mudanças não são tão grandes assim. Mas complica, óbvio. Iremos fazer parte de uma geração que sentirá uma mudança drástica (não por revolucionar algo, muito menos por trazer martírios e derramamentos de sangue, mas por quebrar certas convenções tão afincas outrora em nós). Neste caso, uma mudança drástica na língua portuguesa. Só assim compreendo que nada é imutável, verdadeiro, que não esteja suscetível a mudança. Existem coisas que parecem ser tão imutáveis... Na época de Jango, a democracia, para muitos, era imutável. Até vir a ditadura. A partir disso, como podemos saber se o sistema democrático atual não irá também mudar? Não percebemos a fragilidade dos elementos que formam uma sociedade, mas eles são assim como são aqueles que os compõe. A política é um desses elementos. A linguagem também. Sendo que essa mudança não foi paulatina, mas sim forçada. Desagradaram até os portugueses, que terão maior número de vocábulos modificados. É, não se pode acreditar na concretividade das coisas, pois tudo pode mudar...